sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Os Blogs às vezes são engraçados


Umas vezes são engraçados outras vezes são engraçadinhos.

É impressionante a quantidade de lixo que existe na internet. Bom, se calhar podem achar o mesmo deste espaço.

Isto vem a propósito de alguns blogs que habitualmente visito. E perguntam-me vocês: Se achas que é lixo, porque lá vais?

E perguntam muito bem.

Porque muitas vezes, para ter novidades de algo, existem poucas opções. E aparecem mais a destruir do que a construir, não acham?

Já viram bem a quantidade de blogs de maldizer? Falam mal disto e daquilo. Aquele é que tem a culpa. O outro é que fez mal.

E pronto, lá conseguiram agora que fosse eu a dizer mal... deles.

Nop, não me enganei na data, não


Já houve quem me dissesse que eu me tinha enganado e escolhido uma cor para a data muito parecida com a do fundo e que por isso quase que não se vê.

Não foi engano.

Como já se aperceberam este Blog não tem intenção de seguir a orientação tipo diário, o que fiz ou que vou fazer.

O que fiz, está feito, não posso alterar. Quanto ao futuro, se nem eu faço a mínima ideia...

Gostava que este fosse um local de reflexão. Nada de acusar ninguém, publicitar o que quer que seja. Sei lá, um local para pensar. Porque não?

Assim, convido-vos a todos, conhecidos e desconhecidos a pararem um pouco as vossas atarefadas vidas e pensarem.

Não interessa o resultado do futebol nem as conversas da Tertúlia Cor de Rosa.

Interessa apenas reflectir e partilhar.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Caminho faz-se caminhando


Que frase tão simples e tão complexa, não acham?

À primeira vista parece estupidamente simples, do tipo "Dahhh".

Mas se pensarmos mais um pouco, não é assim tão simples.

Em 2004 fiz pela primeira vez o Caminho de Santiago a pé (um dia farei um blog acerca dessa viagem). Depois de 18 dias a caminhar, quando cheguei a Compostela é que me apercebi. Não interessa chegar depressa, chegar primeiro. Ao fim ao cabo, o mais importante não é a chegada mas sim o tempo passado a caminhar.

Sozinho, ajoelhado na "La Plaza del Obradoiro", olhando para o marco dos 0 Km's é que senti que o importante não era ter chegado ali, mas tudo o que tinha vivido no Caminho.

E essa viagem, essas experiências, esse encontro com o meu "Eu Interior" é que fez valer a viagem.

Depois foi só tentar transferir estas ideias para a vida do quotidiano.

Há quem diga que é bom termos objectivos na vida. Queremos atingir algo. Definir metas. Ok. Aceito.

Mas temos é de, no Caminho até atingirmos esses objectivos sermos muito simplesmente... Felizes.

Porque se formos felizes no Caminho da Vida, de certeza que atingiremos os nossos objectivos. Mais euro, menos euro; na chegada, vamos perceber que isso é o menos importante. As contas finais fazem-se de acordo com as pessoas à nossa volta; família, amigos. Sem eles, meus caros, não somos ninguém.

As minhas memórias do Caminho não estão em Santiago de Compostela, mas sim nas povoações e privações por que passei nesses inesquecíveis 18 dias. Em Compostela apenas cheguei. Nos outros dias vivi.